Sangue novo
O troca-troca partidário nas câmaras de vereadores com vistas às próximas eleições municipais pode até ter um fio de motivação ideológica, mas o que pesa mesmo é garantia de um lugar nas chapas, que já estão pré-moldadas pelos veteranos que buscarão a reeleição e, portanto, bastante competitivas.
Visibilidade
Três parlamentares de Mato Grosso do Sul tomaram posse ontem no Parlamento do Mercosul – deputado Vander Loubet (PT-MS) e senadores Nelsinho Trad (PSD) e Tereza Cristina (PP-MS). Para o deputado Vander, o Parlasul passa a ter, agora, maior importância como fórum de integração do Mercosul, em razão do Corredor Bioceânico. No total, são 38 parlamentares brasileiros assembleia sul-americana.
Fonte dos desejos
Na esteira do ecoturismo, principal vitrine de Bonito, vem se destacando o turismo de eventos, segmento que já fatura mais que os balneários. Na semana que vem presidentes de Tribunais de Justiça de todo o país desembarcam na cidade para encontro dos centros de inteligência do Judiciário. É o segundo encontro que traz as cúpulas da Justiça nos estados a Bonito desde novembro do ano passado. Este evento, no entanto, será bancado pelo TJMS, por nada menos que R$ 568,9 mil para três dias de atividades.
Inquietações
Toda vez que vem ao conhecimento geral os gastos de órgãos que compõem os poderes para eventos de natureza congressual, surgem questionamentos sobre os altos valores desembolsados dos cofres públicos. O que poucos sabem é que todo gasto público é definido pela lei orçamentária, que coloca o dinheiro onde ele será gasto. Cabe a quem fizer a despesa, segurar o desperdício. Meio milhão por um seminário de três dias, realmente é de se espantar.
Vaporização
Muitos pacotes de congressos e seminários promovidos na “capital do ecoturismo” são organizados por empresas especializadas de fora do Estado e essa situação levantou a questão da evasão de receita. O mesmo problema fez o governo a reformular a política cultural, levando os promotores do Festival de Inverno de Bonito a regionalizar a seleção de artistas. Antes, de todo investimento público em shows musicais, por exemplo, apenas 30% ficavam no município, que ainda arca com a infraestrutura e serviços públicos básicos à população flutuante.
Com informações: Willams Araújo/Conjuntura Online