Carimbo
A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investigará a depredação dos prédios dos 3 Poderes, no dia 8 de janeiro, conta atualmente com cinco assinaturas de parlamentares de Mato Grosso do Sul. Entre os 11 representantes no Congresso Nacional, assinaram o requerimentos os senadores Nelsinho Trad (PSD-MS) e Tereza Cristina (PP-MS), seguidos pelos deputados federais Rodolfo Nogueira (PL-MS), Marcos Pollon (PL-MS) e Dr. Luiz Ovando (PP-MS).
Conversa fiada
Quanto à eventual CPI sobre 8 de janeiro, o argumento do Palácio do Planalto é que as autoridades competentes – Ministério Público e Polícia Federal – já têm feito as investigações necessárias e que a comissão só serviria de palco para a oposição ao governo fazer acusações em relação ao ministro da Justiça, Flávio Dino, e ao presidente Lula.
Sem eco
Aliás, o pedido da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), articulado pela senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS), vive um impasse. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), aliado do presidente Lula, afirma que ela tem que revalidar as assinaturas coletadas por estarem agora em uma nova legislatura. Para adversários, parece que a política sul-mato-grossense ainda não aprendeu os trâmites da Casa mesmo estando na metade do seu mandato.
Respingo
A defesa fervorosa de Zeca do PT ao amigo da cidade de Rio Brilhante e presidente municipal do Partido dos Trabalhadores, José Raul das Neves Júnior, que teve sua terra “tomada” por indígenas, viralizou nas redes sociais, principalmente em grupos de WhatsApp. Amigo do peito e correligionário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o deputado estadual bateu forte no secretário executivo do Ministério dos Povos Indígenas, Eloy Terena, apoiador do ato dos índios guarani-kaiowá, dizendo que ele estaria agindo com “irresponsabilidade”. É que anos atrás o discurso do petista, que já foi governador de MS e deputado federal, era totalmente diferente.
Firmeza
A senadora Tereza Cristina (PP-MS) tem dito com frequência que a Frente Parlamentar da Agropecuária terá trabalho para dar andamento às pautas prioritárias do agro no Congresso Nacional e que o colegiado está mais forte do que nunca e unido para colocar suas posições para o governo, que aliás, é contra o setor mais produtivo do país, o qual Lula acusou até de fascista durante entrevista na campanha eleitoral . “A frente veio mais forte do que nunca. Nas primeiras reuniões de que participei neste início de ano legislativo, a gente tem visto uma presença maciça de deputados e de senadores. Não era frequente termos muitos senadores”.
Com Informações: Willams Araújo (Conjuntura Online)