Carga pesada
A reforma tributária, tema complexo e relevante para a economia nacional, deve voltar ao destaque na agenda política do governo e do Congresso Nacional, no segundo semestre. A busca por um sistema tributário mais eficiente e equitativo tem sido uma pauta recorrente, e a continuação desse processo é esperada com expectativa, não apenas por governadores e prefeitos, mas por toda a sociedade. Coordenador da bancada federal, o deputado federal Vander Loubet (PT-MS), demonstra otimismo, depois de se reunir com o ministro Fernando Haddad (Fazenda) em busca por um alinhamento estratégico visando o avanço de temas cruciais para a economia e a sociedade brasileira. Afinal, ninguém aguenta uma carga tributária tão pesada como a nossa.
Fundão
Líderes partidários interpretam os desfechos das eleições municipais como o ponto de partida inicial e um alicerce fundamental para potencializar a preparação visando às eleições de 2026 em âmbito estadual e federal. Aqueles que contam com uma maior quantidade de prefeitos aliados e uma abrangência política mais ampla têm a oportunidade de estabelecer uma vantagem inicial na concorrência tanto para os pleitos estaduais quanto para a corrida presidencial. Não é à toa que os principais caciques estão fazendo um lobby dos diabos para aumentar ainda mais o Fundo Partidário, mesmo o povão tendo chiado muito ano passado quando foram torrados aproximadamente R$ 5 bilhões de recursos públicos.
O agro é pop
Durante discurso no Congresso Brasileiro do Agronegócio, promovido pela ABAG (Associação Brasileira do Agronegócio), em São Paulo, a senadora Tereza Cristina (PP-MS) destacou que “o agro, pela sua trajetória, reúne as melhores condições para levar o país à chamada economia verde, e consolidar a imagem do Brasil moderno, fornecedor de alimentos de qualidade, produzidos com práticas sustentáveis e inovadoras”.
Balança
A senadora lembrou o bom desempenho do agro na economia, consolidado nos últimos 20 anos, “que segura o PIB e a balança comercial, além de irrigar o interior do país, notadamente o Centro-Oeste, com prosperidade, como mostrou o Censo 2022.” A parlamentar enumerou os avanços em tecnologia no campo, que já conta com o 5G e a inteligência artificial, mas observou que é preciso governança para disseminar esse acesso, via internet, para pequenos e médios produtores.
Reféns do atraso
Tereza Cristina lamentou, entretanto, existir um paradoxo entre todas essas conquistas, sobretudo em produtividade, e as grandes deficiências de infraestrutura e logística. “Mesmo com a falta de estradas, de ferrovias, hidrovias, armazéns, ainda conseguimos ser competitivos no mundo (…) “E muito desse atraso deve-se a inaceitáveis travas regulatórias, que persistem pela irracionalidade e equívocos ideológicos, que, infelizmente, estão sendo renovados”, completou a senadora sul-mato-grossense.
Com informações: Willams Araújo/Conjuntura Online