A quatro mãos
Ninguém tem dúvida de que a corrida eleitoral de 2024 para as prefeituras em Mato Grosso do Sul será fortemente influenciada pela atuação do ex-governador Reinaldo Azambuja, que é o presidente estadual do PSDB, e pelo atual governador Eduardo Riedel. Ambos os líderes políticos estão empenhados em articular estrategicamente para conquistar um grande número de prefeituras e cadeiras de vereadores na maioria dos municípios. Não tem jeito, o processo eleitoral passa pelas mãos deles!
Certificado
Como já anunciado publicamente, os principais líderes do PSDB estão engajados na construção de uma chapa majoritária competitiva com o objetivo de eleger o sucessor da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP). O PSDB está atualmente conduzindo pesquisas qualitativas e quantitativas para determinar qual será o nome do partido para concorrer ao cargo ano que vem. Entre os possíveis candidatos estão Reinaldo Azambuja e o deputado federal Beto Pereira. Um deles vai enfrentar nomes de peso, como o ex-prefeito e ex-governador André Puccinelli (MDB), e a própria chefe do Executivo, que conta com o apoio da senadora Tereza Cristina (PP) e, possivelmente, do ex-presidente Bolsonaro (PL).
Cenário tucano
Aliás, a decisão do PSDB em relação ao candidato para 2024 é aguardada com grande expectativa dentro e fora do partido, dada a importância da capital e sua influência no cenário político do Estado. Reinaldo Azambuja, com sua experiência como ex-governador, desponta como um nome forte e conhecido, capaz de agregar apoio e liderança. Beto Pereira também é visto como uma opção promissora, trazendo consigo uma atuação política sólida. Sua trajetória no cenário político pode ser um fator importante para angariar apoios em diferentes esferas.
Cautela
Na verdade, a escolha do candidato se dará por meio de um processo cuidadoso, levando em consideração tanto a opinião das lideranças partidárias quanto o resultado das pesquisas de opinião, que visam medir a aceitação popular de cada nome. Com a definição da chapa majoritária, o PSDB pretende consolidar sua posição como um protagonista relevante no próximo pleito em solo sul-mato-grossense, buscando apresentar uma candidatura competitiva e capaz de conquistar o apoio necessário para governar a capital, que é um sonho antigo do grupo político.
Termômetro
A inércia do governo comunista do PT, liderado pelo presidente Lula, reflete negativamente em várias regiões do país. Sem plano de governo e refém do Centrão no Congresso Nacional, o Palácio do Planalto ainda não sabe a que veio, sobrevivendo apenas de alguns programas sociais como forma de alimentar a esperança dos eleitores que embarcaram em propostas populistas e sonham acordados com dias melhores. Prova disso é a popularidade de Lula na segunda maior cidade de São Paulo, Guarulhos, onde 47,4% da população reprovam a administração petista, segundo o Instituto Paraná Pesquisas.