Pé de orelha
Pré-candidato à prefeitura de Campo Grande, André Puccinelli (MDB) andou flertando — dizem — com duas fortes lideranças políticas e seus possíveis rivais na disputa pela cadeira da prefeita Adriane Lopes (PP). Andou com conversa de pé de ouvido com o deputado federal Marcos Pollon (PL-MS) e com a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil), atualmente no comando da Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste). Busca uma possível aliança para enfrentar o rolo compromessor do PSDB, capitaneado pelo ex-governador Reinaldo Azambuja e pelo governador Eduardo Riedel.
Mosca azul
Amigo íntimo da família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Marcos Pollon (PL) foi o deputado federal mais votado em Mato Grosso do Sul, com 103.111 votos, e deve assumir a presidência da executiva do partido. Picado pela mosca azul pela expressiva votação que recebeu na disputa proporcional, divulgou o seu desejo de ser prefeito de Campo Grande com apoio inclusive do ex-presidente da República. Eleito por Dourados, o segundo maior colégio eleitoral do Estado, o advogado terá de enfrentar páreo duro nas eleições do ano que vem.
Miopia
O governo comunista vacilou e a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) conseguiu acesso a documentos secretos do manifesto de 8 de janeiro, no qual militantes petistas e de partidos de esquerda infiltrados depredaram os prédios públicos dos Três Poderes. Cópia das câmaras de segurança do Palácio da Justiça e o plano de voo do presidente Lula estão entre os requerimentos aprovados. O engraçado é que a mídia tradicional só destaca a convocação do coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.
Batom na cueca
Apenas para refrescar a memória dos incautos, no dia 19 de abril, a CNN divulgou, em primeira mão, imagens que mostravam o então ministro do GSI, Gonçalves Dias — G Dias como é conhecido — com militares do gabinete em meio à ação dos invasores. Após sua exposição malsucedida, o ministro pediu demissão do cargo. Ou seja, enquanto a esquerda causava o maior terror em Brasília, os assessores de Lula ofereciam água mineral gelada e dava até tapinhas nas costas dos vândalos.
Punição online
O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) afirmou que a CPMI do 8 de Janeiro poderia deter muitos indivíduos se começasse a punir aqueles que compartilham mensagens pelo aplicativo WhatsApp. A ironia foi feita durante a abertura da sessão do colegiado que sabatinou o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. “O que a gente tem visto até o momento são muitas mensagens de WhatsApp, mas tem que verificar condutas específicas. Se fosse criminalizar pessoas por mensagens de WhatsApp, a gente ia prender meio Brasil.”
Com informações: Willams Araújo/Conjuntura Online