Clemência
Exonerado do cargo em comissão de Diretor de Rádio e TV da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), o ex-deputado estadual Maurício Picarelli ainda reina em cargo menos remunerado na Casa, mas, dizem fontes palacianas, andou pedindo apoio dos parlamentares para que não perca a vaga “somente para manter o status”. Vale lembrar que o comunicador atuou na Alems por um período de 32 anos, ou seja, oito mandatos, mas não conseguiu se reeleger no pleito de 2018.
Sonho antigo
Circulam nas rodinhas políticas da Capital comentários dando conta das articulações do deputado estadual Lídio Lopes (Patri) para ocupar cargo de conselheiro do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado), onde é servidor concursado. A costura política incluiria o apoio da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patri), sua esposa, que deixaria de concorrer a reeleição para fazer campanha para o candidato a ser indicado pelo PSDB, partido que tem como opção o deputado federal Beto Pereira. Não podendo descartar de jeito nenhum a possível escolha do nome do ex-governador Reinaldo Azambuja.
Joio e trigo
Uma possível dobradinha política entre o deputado federal Vander Loubet (PT-MS) e o ex-governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), tem sido discutida nos bastidores da política local como uma estratégia para a disputa ao Senado nas próximas eleições. A eventual aliança ainda não foi confirmada pelos envolvidos e o cenário político pode mudar até lá, mas tem sido cogitada como uma possibilidade que pode trazer mudanças significativas ao cenário político sul-mato-grossense. Lembrando que duas vagas estarão em disputa em 2026.
Batom na cueca
Na corda bamba, o ministro Juscelino Filho (Comunicações), com quem o presidente comunista pretende se reunir e de quem espera provas de “inocência” ao cabo de uma sucessão de denúncias, é cercado — diz o articulista Rodrigo Rangel (leia-se Metrópoles) — por gente igualmente enrolada. Típico político forjado à moda dos coronéis dos grotões – daqueles que, uma vez expostos ao crivo da opinião pública, dificilmente saem ilesos –, ele tem em seu entorno personagens metidos em histórias bastante complicadas.
Mancha
Juscelino vem de uma família que, no interior do Maranhão, é associada às piores práticas políticas do Brasil profundo, incluindo suspeitas de pistolagem, fraude eleitoral, desvio de verbas destinadas à educação e obtenção de contratos públicos na base do jeitinho. No governo petista, o dito cujo usou o cargo para liberar verbas federais para uma empreiteira suspeita de envolvimento em desvios e embarcou para São Paulo em um avião da FAB para participar de leilão de cavalos de raça puro sangue. Ainda por cima recebeu diárias com dinheiro público.
Com Informações: Conjuntura Online