2026 é logo ali
Tereza Cristina (PP-MS) expressou a possibilidade de concorrer à Presidência da República nas eleições de 2026, caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fique inelegível. Em uma entrevista, a senadora mencionou que ser presidente do Senado seria o ápice de sua carreira política. No entanto, deixou claro que não tem intenção de concorrer ao governo de Mato Grosso do Sul no próximo pleito. Ela manifestou seu apoio à reeleição do governador Eduardo Riedel (PSDB).
Direitona
Em conversas informais, Tereza Cristina econheceu que é considerada um dos principais nomes da direita para enfrentar uma possível candidatura do presidente Lula (PT) à reeleição. O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), inclusive, já mencionou a preparação do nome de Tereza Cristina, caso Bolsonaro seja impedido de concorrer.
Foco
Com o objetivo de ganhar maior visibilidade política, a senadora está estabelecendo o Instituto Vetor em São Paulo, com a finalidade de promover debates sobre temas relevantes para o país. Esse instituto poderá ser um trampolim para uma eventual candidatura presidencial de Tereza, mas tudo dependerá, é claro, da situação de Bolsonaro, de quem ela foi ministra da Agricultura.
Outra vez
Se a candidatura de Tereza Cristina emplacar, será a segunda vez que Mato Grosso do Sul terá uma mulher disputando o Palácio do Planalto. Nas eleições de 2022, a então senadora Simone Tebet MDB-MS) ficou em terceiro lugar na votação realizada no país. A emedebista recebeu 4,9 milhões de votos (4,16%), durante o pleito que garantiu uma vitória conturbada de Lula, sob forte suspeita de fraude nas urnas eletrônicas.
Cautela
Todos esses movimentos estão sendo realizados com cautela, a fim de evitar precipitações. Tanto a direita quanto a esquerda estão atentos ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que iniciou o julgamento do processo do PDT para tornar o ex-presidente inelegível, devido às críticas às urnas eletrônicas feitas em uma reunião com embaixadores. Para analistas e a oposição, trata-se de um julgamento de “carta marcada” por perseguição política do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, simpático ao governo comunista do PT, liderado pelo presidente Lula.
Com informações: Willams Araújo/Conjuntura Online