Passando a limpo
A alta cúpula do PSDB sul-mato-grossense — dizem — vai encomendar pesquisas qualitativas e quantitativas para medir a densidade eleitoral de três tucanos, dois dos quais de alta plumagem, interessados nas eleições municipais do ano que vem, em Campo Grande. Além do nome do ex-governador Reinaldo Azambuja, figuram na lista dos pré-candidatos o deputado federal Beto Pereira e o diretor-presidente da Agems (Agência de Regulação de Mato Grosso do Sul), Carlos Alberto Assis. O melhor avaliado pelo eleitorado, claro, será o indicado em convenção para concorrer à sucessão da prefeita Adriane Lopes (PP), em 2024, atestam interlocutores palacianos.
Protagonismo
Por enquanto, apenas Beto Pereira está em plena campanha à prefeitura da Cidade Morena, com direito a tapinhas nas costas do eleitorado nos eventos festivos e na periferia da cidade, por onde tem andado nos últimos dias depois de cumprir suas agendas em Brasília. Presidente regional do partido, Reinaldo Azambuja nunca manifestou interesse pelo cargo desde que deixou o Parque dos Poderes, mas tem assistido de camarote muita gente dizer que ele é ‘imbatível’ na corrida pelo Paço Municipal, até pelo que fez por Campo Grande durante seus dois mandatos de governador.
Dinheiro público
O presidente Lula (PT) terá de explicar no Senado sua gastança com a compra de móveis sem licitação para o Palácio da Alvorada, no começo do ano. Lula despendeu R$ 380 mil com 11 itens de luxo, incluindo sofás, poltronas, mesa, cama e colchão. Entre os móveis da luxo comprados sem licitação estão uns com tamanhos personalizados, como uma cama com formato de 2,31 por 2,46 metros, ao custo de R$ 42 mil; dois sofás, com preços de R$ 31,7 mil e 65,1 mil e duas mesas de cabeceira, de R$ 30 mil. Também foram compradas oito cadeiras, ao preço de R$ 3,6 mil cada uma.
Boca aberta
Aliás, além da gastança com móveis, Lula e a primeira-dama Janja da Silva gastaram R$ 216 mil, sem licitação, para ficarem hospedados em suíte de luxo do hotel Meliá em Brasília, desde a posse, mesmo com o Palácio da Alvorada disponível para que ali morassem. Pior que isso é ser xingado nas ruas pelo seu próprio eleitorado, por onde tem passado, pelo fato de não ter cumprido até agora suas promessas de campanha, incluindo a famosa ‘picanha passada na farinha’.
Banco dos réus
O STF marcou o julgamento da presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, e do seu ex-marido Paulo Bernardo, ex-ministro de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O julgamento será realizado em plenário virtual de 16 a 23 de junho. O caso trata do “quadrilhão do PT”, em que também haviam sido denunciados Lula, Dilma Rousseff, Antônio Palocci, Guido Mantega, Edinho Silva e João Vaccari Neto. Apenas Gleisi e Bernardo, no entanto, tiveram a denúncia mantida no âmbito do STF, em razão do foro privilegiado da presidente do PT. Lula e outros integrantes teriam participado de um esquema de propinas que proporcionou R$ 1,48 bilhão à cúpula do PT de 2002 a 2016.
Com informações: Willams Araújo/Conjuntura Online