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Vereadores da oposição se revoltam com gelo de Alan Guedes

por Marcos Santos
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Rapaz, têm certas coisas que só acontecem em certos municípios. Veja essa: os vereadores Márcio Pudim (PSDB) e Tânia Cristina (PP) ostentam a bandeira da oposição na Câmara Municipal de Dourados, mas ficam revoltados quando o prefeito Alan Guedes (PP) não convida nenhum deles para inauguração de obras ou entrega de ações em seus redutos eleitorais. Ambos consideram Alan o pior prefeito que já passou por Dourados e a baixa aprovação popular do gestor municipal justifica a posição de ambos, contudo, a sensação é que esse povo andou matando aula de gramática, de língua portuguesa, de ciências políticas, de organização social e política, de sociologia e de filosofia, porque não é crível que alguém que se considera de oposição e atua como opositor, queira desfrutar dividendos políticos da situação. A política classifica oposição como o partido político que se coloca contrário ao governo, aquele que faz objeção, que combate as medidas do governo, enquanto para a filosofia, o direito à oposição na democracia é um elemento imprescindível, é a livre manifestação do pensamento, é o direito à liberdade de opinião. No dicionário da língua portuguesa, oposição significa impedimento, obstáculo, ou seja, é o ato de opor ou opor-se contra algo, de colocar-se contrário diante de alguma situação. É fazer objeção diante de qualquer fato. Ser opositor é ser antagônico. Ora, ora, se o cidadão ou cidadã é oposição no plenário do parlamento e discursa para o público como opositor, com que moral esse mesmo político quer ocupar palanque ao lado daquele que ele crítica? A Nasa precisa passar por essas bandas com urgência e estudar essa oposição!

Reclamar na Tribuna

A revolta do vereador Márcio Pudim é porque o nobre representante do povo não foi convidado pelo prefeito Alan Guedes para participar oficialmente da solenidade de entrega de ambulâncias nos distritos de Vila Vargas e Vila São Pedro, seus redutos eleitorais. Diz a lenda que o Pudim quase desandou quando viu colegas como Laudir Munaretto (MDB), Creusimar Barbosa (União Brasil), Tio Bubi (PSD) entregando os veículos que ficarão à disposição da população nas Unidades Básicas de Saúde desses distritos. Márcio Pudim já avisou que vai ocupar a tribuna da Câmara para criticar o prefeito Alan Guedes por deixa-lo fora do palanque! Vê se pode!!

Ambulâncias da Discórdia

As ambulâncias que estão sendo entregues nos distritos são frutos de investimentos de R$ 3 milhões e o valor unitário de cada veículo é de R$ 276.434,49. Coube aos vereadores da oposição indicar as unidades da zona rural que iriam receber as ambulâncias, tanto que o vereador Rogério Yuri (PSDB) indicou o distrito de Itahum, seu reduto eleitoral e participou ativamente da solenidade de entrega. Dos R$ 3 milhões que estão sendo investidos, R$ 1 milhão foi garantido por emendas dos deputados federais Beto Pereira e Luiz Ovando, além da senadora Soraya Thronicke (União Brasil) e da ex-deputada Rose Modesto (Podemos).

Vereadora Opositora

Quem também está ficando craque na oposição, mas insiste em faturar com ações da situação é a vereadora Tânia Cristina (PP). A opositora não gostou nadica de nada de não ter sido convidada para a reunião que a Coordenadoria de Políticas Públicas para Mulheres de Dourados, órgão ligado ao gabinete do prefeito Alan Guedes (PP), realizou para debater os avanços da rede de enfrentamento à violência contra a mulher. Tânia Cristina, que por mais de dois anos foi assessora do primeiro escalão do governo Alan Guedes, onde embolsou R$ 241 mil líquidos em salário como DGA-1, agora é oposição ferrenha, pero no mucho! Vai vendo!

Oposição na Câmara

Na verdade, dos 19 vereadores de Dourados é possível contar nos dedos de uma só mão os que fazem papel de oposição ao atual prefeito. São eles: Márcio Pudim, Tânia Cristina, Fabio Luis e mais ninguém. A maioria dos outros 16 seguirá na situação, uns mais, outros menos, até o final de março de 2024, quando poderão aproveitar a janela de mudança partidária para escolher outra legenda e iniciar a campanha por mais um mandato. Até lá, eles vão cozinhando o galo em banho maria!

Prefeita Encrencada

Por falar em eleição municipal, quem vai precisar melhorar muito se quiser mais um mandato é a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, que recentemente se filiou ao Partido Progressista (PP), depois de ser iludida pelo canto da sereia da senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa. Ontem, o promotor de Justiça, Paulo Henrique Camargo Iunes, titular da 46ª Promotoria de Justiça da Comarca de Campo Grande, instaurou um caminhão de Inquéritos Civis para investigar todos os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), a começar pela unidade Profª Adevair da Costa Lolli Guetti, instalada no Aero Rancho.

Caminhão de Inquéritos

O promotor instaurou inquéritos individuais para investigar desde a documentação, até a estrutura física dos CRAS e, sobretudo, se as unidades estão realizando trabalho de excelência no atendimento, bem como se oferecem segurança para as crianças e adolescentes que frequentam os locais. Serão investigados os seguintes CRAS: Ivo de Souza, no distrito de Anhanduí; Dr. Fauze Duailibi Amízio, Bairro Canguru; Rosa Adri, Bairro Dom Antônio Barbosa; Margarida Simões Correa Neder, no Estrela Dalva.

Investigação no Atacado

Também foram instaurados inquéritos civis para investigar o CRAS Profª Mida Barbosa Marques, no Guanandi; Renato Pereira Guedes, no Estrela do Sul; CRAS Indubrasil; Albino Coimbra Filho, no Jardim Aeroporto; Lili Fernandes da Cunha, no Jardim Moema; Hercules Mandetta, no Jardim Noroeste; CRAS Los Angeles; Alair Barbosa de Resende, na Moreninha II; Carlinda Pereira Contar, no Jardim Nossa Senhora Aparecida; Valéria Lopes da Silva, na Vila Popular; CRAS São Conrado; Teófilo Knapik, no Jardim Tiradentes; Henedina Hugo Rodrigues, na Vida Nova; CRAS Vila Gaúcha; CRAS Vila Nasser; Severino Emperador Palazuelos, no Zé Pereira. Pensa no trabalho que o promotor Paulo Henrique Camargo Iunes terá!

Avaliação do Gaeco

Com o título “Facções e Milícias – Evolução, Tendências e Respostas Repressivas”, alusivo aos 21 anos da criação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), o Ministério Público de Mato Grosso do Sul reuniu colaboradores e agentes de inteligência para aperfeiçoar e aprimorar as atividades desenvolvidas pelo Grupo. Realizado pela Escola Superior do Ministério Público (ESMP), o encontro de dois dias foi rico em debates e trocas de experiências com membros atuantes na área de repressão ao crime organizado dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso, além dos Promotores de Justiça e membros da força de segurança que atuam no Gaeco de Mato Grosso do Sul. Já deve ter gente com as barbas de molho!

História do Gaeco

O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado foi criado em 8 de agosto de 2002, por meio da Resolução nº 13/2002-PGJ, publicada em 12 de agosto de 2002, e em seus primeiros anos tinha por objetivo investigar crimes contra a ordem econômica e tributária, em especial os voltados à distribuição e à comercialização de combustível, mas com o tempo a unidade se transformou num importante braço do Ministério Público de Mato Grosso do Sul no enfrentamento à corrupção e aos crimes de colarinho branco.

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