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STF começa a julgar nesta quarta três “executores” do 8 de janeiro

by Alexandro Zinho
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Ministra Rosa Weber convocou sessões extraordinárias.

Os ministros do Supremo Tribunal Federal começam, na manhã desta quarta-feira, 13, os três primeiros julgamentos de manifestantes denunciados como “executores” dos atos de 8 de janeiro, quando as dependências das sedes dos três Poderes foram invadidas e depredadas.

As sessões extraordinárias convocadas pela presidente Rosa Weber para análise das acusações prometem ser emblemáticas – o colegiado, por diversas oportunidades, repudiou o levante que devastou em especial a sede da Corte máxima.

Neste primeiro momento, o STF vai decidir se condena ou não os réus Aécio Lúcio Costa Pereira, Thiago de Assis Mathar e Moacir José dos Santos. Eles são apontados como depredadores dos prédios do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional.

Aécio, Thiago e Moacir foram denunciados pelos crimes de prática de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.

Moacir é apontado como um dos “agentes que seguiram para o Palácio do Planalto, invadiram o prédio e quebraram vidros, depredaram cadeiras, painéis, mesas, obras de arte e móveis históricos, inclusive um relógio trazido ao Brasil por D. João VI em 1808, rasgaram uma tela de autoria de Di Cavalcanti, destruíram carpetes e outros bens, inclusive com emprego de substância inflamável”.

Já Aécio, segundo a Procuradoria-Geral da República, invadiu o Congresso Nacional e “passou a quebrar vidraças, espelhos, portas de vidro, móveis, lixeiras, computadores, totens informativos, obras de arte, pórticos, câmeras de circuito fechado de TV, carpetes, equipamentos de segurança e um veículo Jeep Compass, acessando e depredando espaços da Chapelaria, do Salão Negro, das Cúpulas, do museu, móveis históricos e a queimar o tapete do salão verde da Câmara dos Deputados, empregando substância inflamável”.

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