Home Malagueta Reinaldo confirma fiel escudeiro de Geraldo no comando da Saúde 

Reinaldo confirma fiel escudeiro de Geraldo no comando da Saúde 

por Marcos Santos
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Confirmando notícia antecipada com exclusividade pela Malagueta, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) anunciou ontem que Flávio da Costa Britto Neto será o sucesso do suplente de deputado federal convocado Geraldo Resende (PSDB) no comando da Secretaria de Estado de Saúde. A nomeação do Flávio Brito será publicada na edição desta sexta-feira no Diário Oficial do Estado e consolida a estratégia onde mesmo fora da Pasta o médico Geraldo Resende continuará mandando na Secretaria de Estado e seguirá costurando acordos para pavimentar sua candidatura à deputado federal com expectativa de abandonar a incômoda condição de suplente. Com a exoneração da ministra Tereza Cristina Corrêa da Costa (PP) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para concorrer a cadeira de senadora, Gerado Resende também não poderá ocupar a suplência, como vinha fazendo a corumbaense Beatriz Rosalia Ribeiro Cavassa de Oliveira, a Bia Cavassa (PSDB), já que a agora ex-ministra deve reassumir a cadeira na Câmara dos Deputados. Sem mandato e fora da Secretaria de Estado da Saúde (pelo menos no papel) Geraldo Resende terá tempo para se dedicar à pré-campanha, percorrendo os 79 municípios de Mato Grosso do Sul e ratificando os acordos amarrados durante o tempo em que mandou na Pasta de maior orçamento do governo. Se não cometer erros, Geraldo deverá colher os frutos do excelente trabalho que realizou, sobretudo no enfrentamento à pandemia de Covid-19 e na garantia de vacinas para imunizar a população de Mato Grosso do Sul. O fato é que a possibilidade de errar agora é menor, já que Flávio Britto não estará no comando da campanha eleitoral, o que deverá facilitar em muito a vida de Geraldo Resende a partir do momento em que lideranças municipais, vereadores e prefeitos aliados não precisarão se submeter aos constrangimentos de rotina criados pelo fiel escudeiro. Pior para os servidores da Secretaria de Estado de Saúde que sonhavam em ter a sempre polida, cortês, educada e sensata Crhistinne Cavalheiro Maymone Gonçalves como chefe e agora terão que conviver com Flávio Britto. A versão oficial, repassada à Malagueta pelo próprio Geraldo Resende, é que a atual secretária-adjunta Crhistinne Maymone chegou a ser convidada para o cargo, mas teria declinado por entender que poderia contribuir mais com a saúde pública de Mato Grosso do Sul continuando à frente dos projetos que já vem conduzindo. Crhistinne Cavalheiro Maymone Gonçalves é professora de Saúde Coletiva na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e teve papel de grande destaque no enfrentamento à pandemia de Covid-19, bem como na efetivação das políticas públicas de saúde do governo do Estado. Apresentado a Geraldo Resende há mais de 20 anos, nos tempos do extinto Partido Popular Socialista (PPS), atua Cidadania, Flávio Britto virou a sombra do seu criador e foi catapultado a diversos cargos públicos graças a influência do patrão, sendo o mais importante deles a superintendência da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em Mato Grosso do Sul. Agora, sucedendo o ex-chefe, o pupilo poderá colocar a estrutura da Secretaria de Estado da Saúde a serviço da candidatura de Geraldo Resende. Vai vendo!

Isolamento de Murilo

Quando todos pensavam que o vice-governador Murilo Zauith (União Brasil) teria papel de destaque nas costuras eleitorais com vistas a construir uma candidatura forte para fazer frente ao candidato do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) na disputa pelo governo do Estado, eis que o homem acabou isolado pelas lideranças estaduais. Tanto Rose Modesto (União Brasil) quanto Marquinhos Trad (PSD), ambos pré-candidato ao governo do Estado, além da ex-ministra Tereza Cristina (PP) chegaram a procurar Murilo Zauith para construir projetos, mas não devem ter sentido firmeza no que ouviram ou, principalmente, no que não ouviram do ex-prefeito de Dourados.

Eminência Parda

Diz a lenda que o afastamento de lideranças consolidadas e de novas forças políticas de Mato Grosso do Sul da companhia de Murilo Zauith teria sido provocada por um antigo assessor que ajudou a criar a fama de engenheiro de demolição que o ex-prefeito tem hoje. O fiel escudeiro, que um dia já foi o dono da lancha, implodia todo e qualquer grupo ou liderança que pudesse fazer sombra a Murilo Zauith e teria, inclusive, tramado o afastamento do governador Reinaldo Azambuja junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) só para o chefe virar governador. Pela madrugada!

Desenho da Assembleia

Algumas peças ainda podem se movimentar hoje e amanhã, último dia para uso da janela partidária sem correr o risco de perder o mandato. Mas até a manhã desta sexta-feira o desenho da Assembleia Legislativa era o seguinte, todos com vistas a acomodar as candidaturas por um novo mandato:         Evander Vendramini e Gerson Claro permanecem no Partido Progressista (PP) da ministra Tereza Cristina, candidata ao senado. A legenda ganhou ainda as filiações de José Carlos Barbosinha, que deixou o União Brasil; de Paulo Duarte, que saiu fora do MDB de André Puccinelli; de Londres Machado, que pulou fora do PSD da família Trad, e deve ganhar ainda o reforço de Marçal Filho, que a convite de Tereza Cristina deve deixar o PSDB. O quociente eleitoral para eleger um deputado está em 55 mil votos, de forma que para eleger os cinco sem precisar de sobras o PP teria que bater na casa dos 300 mil votos com 25 candidatos, sendo 8 deles mulheres.

Assembleia Disputada

Outra bancada que ficou pesada na corrida pelo voto foi a do PSDB, do governador Reinaldo Azambuja. O partido que perdeu Marçal Filho e Professor Rinaldo, mas manteve os deputados Mara Caseiro e Paulo Corrêa, ganhou o reforço do deputado Zé Teixeira, que deixou o União Brasil, e Jamilson Name, que abandonou o PDT do deputado federal Dagoberto Rabo de Cavalo Nogueira. Mantido esse cenário, os tucanos precisarão bater na casa dos 200 mil votos na chapa com 25 candidatos, sendo 8 deles mulheres, para eleger os quatro sem precisar recorrer às sobras.

Assembleia Definida

Por enquanto, o deputado João Henrique permanece no Partido Liberal (PL) de Jair Bolsonaro, sigla que ganhou ainda o reforço do deputado Capitão Contar, que deixou o União Brasil de Rose Modesto. Outros reforços do PL são o deputado Coronel Davi, que estava sem partido desde que deixou o extinto PSL, e Neno Razuk, que caiu fora do PTB de Delcídio Gomes do Amaral por temer mais uma trairagem do ex-senador. Para eleger esse time sem precisar de sobras partidárias, o PL vai precisar prospectar cerca de 200 mil votos. Vai vendo!

Desenho Rabiscado  

O deputado Herculano Borges trocou o Solidariedade pelo Republicanos, que manteve Antônio Vaz, mesmo caminho seguido pelo deputado Lucas de Lima, que abandonou o Solidariedade para se abrigar no PDT de Dagoberto Rabo de Cavalo Nogueira. O Partido dos Trabalhadores (PT) manteve os deputados Pedro Kemp e Amarildo Cruz, enquanto Lídio Lopes preferiu seguir no Patriotas e Márcio Fernandes segue no MDB, legenda que terá ainda Renato Câmara e Eduardo Rocha. O deputado Felipe Orro trocou o PSDB pelo PSD da família Trad, enquanto o Professor Rinaldo migrou do PSDB para o Podemos.

Futuro do Comandante

Lideranças estaduais estão na cola do professor universitário, contador, auditor e piloto Domingos Venturini, o Comandante Renato. Visto por muitos como sucessor político do vice-governador Murilo Zauith, o Comandante passará o dia hoje analisando convites e projetos para somente então definir a filiação partidária com vistas à disputa eleitoral deste ano. O Comandante também não definiu se entra na disputa por uma cadeira na Assembleia Legislativa ou na Câmara Federal, mas tem o nome avaliado também para a primeira suplência de senador e até mesmo para compor chapa como candidato a vice-governador, já que tem o perfil apontado na maioria das pesquisas qualitativas realizadas pelos partidos que terão candidatos ao governo do Estado. Vai vendo!!!

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