Home Agronegócio Produtores visitam fazenda de SC considerada referência em Bovinocultura de Corte no Brasil

Produtores visitam fazenda de SC considerada referência em Bovinocultura de Corte no Brasil

por Alexandro Zinho
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A iniciativa foi do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), em parceria com os Sindicatos Rurais de Papanduva e Major Vieira.

Os produtores atendidos pelo Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) na cadeia da Bovinocultura de Corte participaram, recentemente, de uma viagem técnica à Fazenda Brasil Florestal, em Itaiópolis. A iniciativa foi do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), em parceria com os Sindicatos Rurais de Papanduva e Major Vieira. 

Os grupos que participaram da visita eram formados por produtores dos municípios de Timbó Grande, Monte Castelo, Major Vieira, Papanduva e Itaiópolis. Além do presidente do Sindicato Rural de Papanduva, Miguel Iankovski, e do presidente do Sindicato Rural de Major Vieira e 2º vice-presidente executivo da Faesc, João Francisco de Mattos, também acompanharam a missão os técnicos de campo da ATeG, João Luis Schadek e Valdecir Olegini Junior, e a supervisora técnica da ATeG, Taiane Caroline Plautz Pscheidt. 

O evento ocorreu na Fazenda Brasil Florestal em Itaiópolis/SC – considerada referência na criação de Angus, Brangus e Ultrablack no Brasil. Além da genética, a propriedade é exemplo em eficiência produtiva no que se diz respeito à produção de kgs de carne por hectare. Utiliza técnicas inovadoras aplicadas ao melhoramento de solos, manejo de pastagem perene e integração de sistemas de forragens anuais de inverno sobressemeadas no tifton 85 – pastagem perene produzida na fazenda. Isso faz com que seu sistema seja intensivo a pasto o ano todo, garantindo qualidade e quantidade de volumoso 365 dias. 

De acordo com Schadeck o intuito foi oportunizar aos produtores o acesso a tecnologias de manejo e implantação de pastagens, ver na prática como tudo é planejado e executado, obter bons resultados com ganho de peso e maior lotação por hectare num sistema intensivo a pasto. “Os produtores saíram motivados a desenvolverem as técnicas em suas propriedades”. 

Olegini Junior citou que para chegar a esse resultado houve alto custo de implantação e manutenção das pastagens, porém ao analisar o sistema final, em longo prazo, a prática mostra-se economicamente positiva, pois dispensou o uso da suplementação dos animais com a silagem de milho. “Com todos os manejos que acompanham e com essa redução de custo com a lavoura de milho surgiu a oportunidade de investimento nas pastagens, tendo ainda redução no custo de produção e mão-de-obra contratada”. 

Taiane ressaltou que a visita mostrou aos produtores a importância da assistência gerencial somada à parte técnica, levando a compreensão de seus custos e ganhos na atividade. “É importante não analisar apenas um indicador isolado, que pode dar uma falsa impressão de alto custo, mas um sistema de médio e longo prazo. Mesmo com a cadeia produtiva da carne passando por um desafio de comercialização e preços, temos muitas mudanças que estão ao nosso alcance da porteira para dentro. Isso faz total diferença para manter a atratividade financeira da pecuária”, finaliza Taiane.

Em nome das duas entidades sindicais envolvidas, o presidente do Sindicato Rural de Major Vieira e vice-presidente regional da Faesc, João Francisco de Mattos, enfatizou a importância da participação dos produtores rurais nos programas gerados pela Faesc. Destacou que a ATeG leva assistência gratuita para proporcionar conhecimento e redução de custos na atividade e realçou que a visita técnica foi de grande valia para que o grupo pudesse observar a metodologia utilizada pela empresa. 

ATEG PECUÁRIA DE CORTE EM SC 

A coordenadora da ATeG SC, Paula Coimbra Nunes, explicou que o programa é direcionado aos produtores que queiram aperfeiçoar a atividade produtiva rural. “Em dois anos de acompanhamento eles aprimoram as técnicas e o gerenciamento da propriedade, o que possibilita tornar a produção mais eficiente e lucrativa”.

O superintendente do Senar/SC, Gilmar Antônio Zanluchi, destacou que o programa oportuniza ao produtor explorar novas estratégias para fortalecer seus negócios. “Com a ATeG os produtores recebem assistência em gestão da propriedade e técnicas de produção, mensalmente, e isso vem contribuindo significativamente para o desenvolvimento de habilidades empreendedoras das famílias, para o aumento dos índices de produção e para o implemento de várias inovações nos negócios”. 

O presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, ressaltou os expressivos resultados, tanto em números quanto em desempenho nas propriedades. Segundo ele, desde que foi criado em 2016, o programa atendeu mais de 3.000 produtores na área de pecuária de corte em 197 municípios catarinenses. “Neste ano, 1.680 produtores fazem parte dos 56 grupos que temos no estado. É uma satisfação observar que tantas pessoas estão aproveitando essa oportunidade tão valiosa para profissionalizar ainda mais sua propriedade”. 

Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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