Setor suinícola é impulsionado por aumento nas exportações e preços.
Os dados preliminares referentes ao segundo trimestre de 2024, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em agosto, mostram um crescimento notável na produção de suínos no Brasil. O número total de abates atingiu 14,6 milhões de animais, com um acréscimo de 3,9% em comparação ao trimestre anterior e uma alta de 2,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O peso das carcaças também cresceu, somando 1,34 milhão de toneladas, o que representa um aumento de 4,4% em relação ao primeiro trimestre de 2024 e um avanço anual de 1,0%.
Perspectivas e Exportações
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as projeções para 2025 indicam um crescimento de 1,2% no rebanho e de 1,6% na produção de carne suína em relação a 2024. No comércio exterior, espera-se um aumento de 2,8% nas importações de carcaças e um avanço de 3,0% nas exportações no próximo ano. Em termos de exportação, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou que, de janeiro a setembro, os embarques de carne suína, tanto industrializada quanto in natura, atingiram a marca recorde de 862,1 mil toneladas, o que representa um crescimento de 5,3% em comparação com o mesmo período de 2023.
Valorização de Preços
Quanto aos preços, informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq) indicam que até o final de setembro os valores do suíno vivo subiram 5,6% em comparação ao mês anterior e impressionantes 34,9% frente ao mesmo período do ano anterior, encerrando o mês cotados a R$ 8,58. Essa conjuntura favorável nos preços, juntamente com o crescimento das exportações, solidifica a trajetória positiva do setor suinícola brasileiro.
Fonte: Portal do Agronegócio