Home Agronegócio No Brasil, estima-se que tenha ocorrido um dano de R$ 20,8 bilhões em perda de receita fiscal devido ao contrabando e à pirataria de defensivos agrícolas

No Brasil, estima-se que tenha ocorrido um dano de R$ 20,8 bilhões em perda de receita fiscal devido ao contrabando e à pirataria de defensivos agrícolas

por Alexandro Zinho
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O Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP) divulgou informações indicando que essas práticas ilícitas resultaram em danos significativos tanto em termos de arrecadação tributária quanto de impactos no setor agrícola. O relatório, publicado no final do ano passado e referente a 2022, oferece uma visão abrangente da gravidade desse problema.

Diante desse cenário, desde 2020, a CropLife Brasil tem se responsabilizado pela destinação apropriada dos produtos apreendidos pelas autoridades públicas em parceria, garantindo assim que esses itens sejam tratados adequadamente. Em 2023, a entidade destinou para incineração 390 toneladas de produtos  ilegais e, nos últimos quatro anos, esse número ultrapassou 1 mil de toneladas. 

“Parcerias com órgãos fiscalizadores, como Ministério da Agricultura e Pecuária,  Anvisa e Ibama, e de repressão, como a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Civil,  garantem a destinação correta dos produtos apreendidos, que deve ser sempre por  incineração, por conterem resíduos químicos, e em usinas certificadas e capacitadas  para esse tipo de serviço, sem riscos à saúde humana”, explica Nilto Mendes, Gerente  de Combate à Produtos Ilegais da CLB.

O número de apreensões e destinações mais que dobrou nos últimos quatro anos: de  301 toneladas em 2020/2021 para 813 toneladas em 2022/2023. De acordo com  Mendes, o dado é positivo, pois reflete o trabalho de educação e conscientização  realizado com os profissionais de segurança pública e os produtores rurais. 

“É extremamente importante que o produtor esteja ciente dos riscos que o uso de  insumos ilegais no campo traz tanto para a saúde de quem maneja esses produtos  quanto para quem consome o alimento cultivado com esse tipo de substância. Sem  mencionar o prejuízo econômico que esses crimes acarretam para a economia  brasileira. Por isso, além de conscientizar o produtor rural, apoiamos os agentes de fiscalização e as forças de segurança”, reforça o Eduardo Leão, presidente da CLB.

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