Ministério Público Federal quer analisar também como as ações e omissões de gestores e políticos podem ter contribuído para a situação atual.
Após denúncias, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento que vai apurar a responsabilidade do governo brasileiro na crise humanitária que enfrenta o povo Yanomami, em Roraima.
Desde o início do mês, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem se debruçado na questão e estabeleceu um grupo de trabalho para propor medidas contra a atuação de organizações criminosas, incluindo relacionadas ao garimpo, em terras indígenas. A criação do mecanismo foi oficializada nesta segunda-feira (30), por meio do Diário Oficial da União (DOU).
Além disso, o MPF quer analisar também como as ações e omissões de gestores e políticos podem ter contribuído para a situação atual.
Para o MPF, há um vasto acervo de evidências para a imediata responsabilização do estado brasileiro.
O MPF quer determinar a exata dimensão da crise humanitária em curso, o esclarecimento de suas causas e impactos socioambientais, bem como a apuração do grau de envolvimento de cada agente público.
