Home Agronegócio Mato Grosso do Sul registrou o maior aumento do Produto Interno Bruto do setor agropecuário entre as unidades federativas do Brasil.

Mato Grosso do Sul registrou o maior aumento do Produto Interno Bruto do setor agropecuário entre as unidades federativas do Brasil.

por Alexandro Zinho
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No último ano, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio de Mato Grosso do Sul superou o de todos os estados brasileiros, atingindo uma taxa de 32%. Essa performance colocou o estado à frente de Tocantins (25,6%), Mato Grosso (23,5%) e Paraná (22,9%). As informações foram obtidas da Resenha Regional do Banco do Brasil, responsável por monitorar os indicadores econômicos estaduais.

“A liderança de Mato Grosso do Sul na geração de riqueza no agronegócio reflete a política consistente de apoio às cadeias produtivas do setor promovida pelo Governo Estadual.”

“Segundo Jaime Verruck, secretário de Estado de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), o avanço da produção agropecuária no Estado está sendo impulsionado por políticas públicas efetivas, incentivos fiscais e linhas de crédito fornecidas pelo FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste), criando novas oportunidades de trabalho e promovendo a sustentabilidade.

De acordo com dados do Banco do Brasil, o PIB da Indústria de Mato Grosso do Sul cresceu 1,1%, o setor de Serviços 4,3% e o PIB total teve um crescimento de 8,4%.

O Estado também se destaca na participação da riqueza gerada, com 7,6% da produção agropecuária nacional, especialmente na cultura da soja com 7,2%, milho com 12,3% e algodão com 1,8%.”

Em 2024, apesar da seca no ano anterior, as projeções do Estado indicam um crescimento de 6,5% na safra de soja em comparação com o ciclo anterior (2022/2023), com uma extensão de plantio esperada de 4,265 milhões de hectares. A média estimada de produtividade é de 54 sacas por hectare, resultando em uma previsão de produção de 13,818 milhões de toneladas.

Economia nacional

O levantamento do BB mostrou que no ambiente doméstico, observa-se um ritmo contínuo de arrefecimento na riqueza do País, com o IPCA fechando 2023 em 4,62%, dentro do intervalo da meta estipulada pelo Banco Central. Para 2024, o relatório projeta uma inflação de 3,7%, acompanhado de uma Selic de 9,25% a.a ao final do ano. Como reflexo dos efeitos da política monetária, ainda no campo contracionista, os indicadores mais recentes de atividade econômica sinalizam para uma acomodação de crescimento nos últimos meses, especialmente nos serviços e indústria.

Em relação ao mercado de trabalho, a avaliação do BB é que em 2024 deve se encerrar com desemprego de 8,4% e crescimento dos salários no patamar 1,2% em relação ao ano anterior.

No caso do agronegócio, o cenário é de uma contribuição mais tímida do setor no País. Isso deve ocorrer por conta de uma queda na área plantada do milho safrinha diante do atraso na janela de plantio e clima desafiador, combinada com impulso na renda das famílias, oriundo do pagamento dos precatórios e aumento real do salário mínimo. Já para o crédito a perspectiva é mais benigna diante da queda na taxa de juros, que leva o BB a projetar um crescimento de 1,8% na economia brasileira em 2024.

Com informações: Semadesc

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