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Lula defende a exploração de petróleo na Margem Equatorial

por Alexandro Zinho
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Diversos setores se opõem a essa iniciativa, incluindo grupos ambientalistas, da mídia e internacionais.

Durante a abertura do Fórum de Investimentos Prioridade 2024 no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou seu apoio à exploração de petróleo na região da Margem Equatorial brasileira. O evento é promovido pelo Instituto da Iniciativa de Investimentos Futuros (FII Institute) da Arábia Saudita.

Lula destacou: “Quando começarmos a explorar a chamada Margem Equatorial, acredito que daremos um salto significativo em qualidade. Queremos realizar todos os procedimentos dentro da legalidade, respeitando o meio ambiente e todos os aspectos envolvidos. Não vamos desperdiçar nenhuma oportunidade para impulsionar o crescimento do nosso país.”

A Margem Equatorial, considerada um possível “novo pré-sal”, abrange a área da costa do Rio Grande do Norte até o Amapá, incluindo as bacias hidrográficas da Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar.

Grupos ambientalistas, midiáticos e internacionais se opõem à exploração da região, destacando os riscos para a biodiversidade, especialmente na foz do Rio Amazonas.

– Nós temos um debate técnico que tem que ser feito. O problema é que no Brasil tudo é polemizado. Você tem petróleo em um lugar, a Guiana está explorando, Suriname está explorando, Trinidad e Tobago explora, você vai deixar o seu sem explorar? Então, o que nós precisamos é garantir que a questão ambiental será levada 100% a sério. Então, isso nós vamos garantir e, por isso, vamos conversar muito sobre isso – comentou Lula.

A Petrobras possui poços na Margem Equatorial e planeja investir mais na área, destinando US$ 3,1 bilhões para pesquisas até 2028, com a expectativa de perfurar 16 poços.

Em maio do ano passado, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) negou um pedido da Petrobras para perfuração no bloco FZA-M-59, na bacia da Foz do Amazonas. A Petrobras reapresentou o pedido, que ainda aguarda resposta, enquanto outras perfurações na Bacia Potiguar receberam autorização do Ibama.

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