Home Bastidores Ibovespa avança com aval de Petrobras e NY

Ibovespa avança com aval de Petrobras e NY

por Alexandro Zinho
Compartilhe

Às 10h45, o Ibovespa subia 0,43%, a 130.762,96 pontos, em sessão de agenda tímida, em meio a expectativas para divulgações na semana. O volume financeiro somava 2 bilhões de reais.

O Ibovespa avançava nesta segunda-feira, favorecido pelo comportamento dos futuros acionários norte-americanos, em meio à acomodação dos rendimentos dos Treasuries, enquanto a alta do petróleo era um componente favorável para as ações da Petrobras.

Às 10h45, o Ibovespa subia 0,43%, a 130.762,96 pontos, em sessão de agenda tímida, em meio a expectativas para divulgações na semana. O volume financeiro somava 2 bilhões de reais.

Os futuros acionários nos EUA sinalizavam uma abertura positiva de Wall Street, enquanto o rendimento do título de 10 anos do Tesouro norte-americano marcava 3,9202%, de 3,928% na última sessão, com novos dados de inflação na semana.

No Brasil, a equipe da Commcor destacou divulgação da ata da última decisão de juros do Banco Central e do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) nos próximos dias, além de movimentações em Brasília, incluindo a MP das subvenções.

A B3 divulgou nesta segunda-feira a segunda prévia do Ibovespa para os primeiros quatro meses de 2024, mantendo a entrada de ISA Cteep e trazendo de volta Casas Bahia, que ficara de fora da primeira preliminar.

Análise gráfica da Ágora Investimentos afirmou que o Ibovespa seguiu respeitando a resistência consolidada na região dos 130.795 pontos na última sexta-feira. “Em caso de rompimento deste nível, o próximo alvo fica em 132.350 pontos”, citou.

DESTAQUES
  • PETROBRAS PN avançava 1,30%, a 35,86 reais, em dia de alta dos preços do petróleo no exterior, após ataques de Houthis a navios no Mar Vermelho adicionarem preocupações sobre interrupções no fornecimento, enquanto a Rússia planeja reduzir exportações em dezembro. O contrato Brent subia 2,66%, a 78,59 dólares o barril.
  • VALE ON subia 0,26%, a 74,05 reais, mesmo tendo como pano de fundo queda dos contratos futuros do minério de ferro, com alguns investidores desfazendo posições compradas em meio à persistência de dados fracos e ao enfraquecimento das esperanças de mais estímulos na China. O contrato mais negociado na Dalian Commodity Exchange encerrou o dia em queda de 1,59%.
  • ITAÚ UNIBANCO PN ganhava 0,12%, a 32,77 reais, BRADESCO PN caía 0,06%, a 17,41 reais.
  • MRV&CO ON registrava elevação de 2,76%, a 11,15 reais, mostrando um desempenho mais forte do que outras construtoras, conforme o índice do setor imobiliário, que também inclui empresas de shopping centers, tinha variação negativa de 0,08%.
  • BRASKEM PNA avançava 2,01%, a 17,76 reais, na segunda alta seguida, em meio a ajustes. No mês, contudo, o papel acumula queda de mais de 7%. Além dos problemas envolvendo as minas de sal da companhia em Maceió, agentes financeiros também seguem acompanhando o noticiário envolvendo as negociações para a venda da participação da Novonor na empresa à Adnoc, dos Emirados Árabes.
  • KLABIN UNIT caía 2,92%, a 20,93 reais, tendo no radar relatório do Goldman Sachs, no qual analistas cortaram a recomendação dos papéis para “venda”, com preço-alvo de 18 reais, de 23 reais anteriormente. Eles veem o fluxo de caixa da companhia pressionado no período 2024-2026, devido ao crescimento limitado dos lucros em um ambiente de investimentos agressivo e alavancagem elevada.
  • SABESP ON valorizava-se 0,18%, a 71,30 reais, após anunciar que seu conselho de administração aprovou plano de investimento de 47,4 bilhões de reais entre 2024 e 2028 e que o pacote de desembolsos contempla o projeto de recuperação do rio Tietê, chamado de Integra Tietê.
  • AMERICANAS ON, que não faz parte do Ibovespa, avançava 1,11%, a 0,91 real. A varejista divulgou nesta segunda-feira que conseguiu apoio de detentores de volume de dívida da companhia suficientes para aprovar seu plano de recuperação judicial na terça-feira. Dados divulgados pela companhia na sexta-feira também mostraram que sua base de clientes encolheu em mais e 7 milhões em um ano.

Fonte: Reuters

Compartilhe

Esse site usa cookies para melhorar sua experiência. Nós assumimos que você ta ok com isso, porém você também não aceitar. Eu aceito. Não aceito.

Olá, como posso te ajudar?