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Hipocalcemia atinge cerca de 50% das vacas leiteiras no Brasil

por Alexandro Zinho
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Suplementação reduz as chances de desenvolver hipocalcemia pós-parto.

Dourados, outubro de 2023 -. De acordo com os últimos dados divulgados, no final de 2022, pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o rebanho leiteiro do Brasil deve chegar, ainda este ano, a 17 milhões de cabeças, aumento de 1% em relação ao ano passado.

Cenário positivo para o Brasil, considerado o terceiro maior produtor mundial de leite, com mais de 34 bilhões de litros produzidos por ano. Apesar da boa produtividade, o MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária) alerta que as exigências referentes à segurança dos alimentos estão aumentando a cada ano e, os criadores que não investirem em tecnologia, bem-estar e manejo adequado, enfrentarão grandes desafios.

Tipos de hipocalcemia – Hoje, um dos grandes gargalos da cadeia produtiva é manter seu rebanho equilibrado contra a [PHZ1] hipocalcemia. De acordo com o Agrian Academic Journal, 50% do gado leiteiro é acometido por esta doença, principalmente, as vacas que não possuem uma dieta de nutrientes [PHZ2] adequadas.

Essa doença acontece no período de transição que vai do pré-parto ao início da fase de lactação. É mais comum ocorrer nas primeiras 72 horas pós-parto, porém, em alguns casos, pode acontecer em até dois meses após o nascimento do bezerro. “É importante o criador ficar atento a algumas características clínicas de seu gado. Se a vaca apresentar concentração de cálcio superior a 8 mg, é considerada normocalcêmica. Se estiver entre 5 e 8 mg, é classificado como hipocalcêmico. Caso os exames apontarem cálcio inferior a 5 mg, identificamos que a vaca está com hipocalcemia clínica ou febre do leite”, explica Petterson Sima, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Kersia.

Segundo Sima, são vários os fatores de risco que colaboram para o surgimento da hipocalcemia: baixos níveis de hormônio da paratireoide; ausência de glândulas paratireoides no nascimento; falta de magnésio e de vitamina D; disfunção renal; ausência de alimentação adequada e pancreatite. “E os animais acometidos por este tipo de enfermidade, tendem a ser mais suscetíveis a outras doenças como: retenção de placenta, mastite, acidose e/ou acetose. Toda hipocalcemia, seja clínica ou subclínica, é apontada como uma das maiores causadora[PHZ3]  de prejuízos na atividade leiteira, sendo responsável por redução acentuada na produtividade total da lactação[PHZ4]  do animal afetado”, alerta Petterson.

Como prevenir a hipocalcemia. A melhor forma de prevenir a hipocalcemia é através de um programa nutricional adequado. “A suplementação tem apresentado resultados surpreendentes. Recentemente, a Kersia, depois de muitos estudos, desenvolveu uma linha completa de suplementos nutricionais – Bolus – para cada momento específico do ciclo de produção da vaca. Combinando ação efervescente e liberação prolongada, oferecemos os nutrientes de maneira controlada, proporcionando uma melhor absorção de cada elemento. Para hipocalcemia, o mais indicado é o Boliflash Calcium, produto que fornece o cálcio em três formas altamente assimiláveis: formiato, citrato e carbonato de cálcio. Recomendado para a redução da hipocalcemia após o parto em vacas de alta produtividade”, finaliza

Sobre a Kersia – Com mais de 60 anos de história, é líder global em biossegurança e segurança alimentar, com produtos e soluções com valor agregado para a prevenção de doenças e contaminações tanto em animais quanto em seres humanos em todos os estágios da cadeia de fornecimento alimentar. Está presente em mais de 120 países e no Brasil conta com uma fábrica no Rio Grande do Sul e atuação comercial em Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas e Pernambuco. www.grupokersia.com.br


 [PHZ1]Controlado o indice de hipocalcemia no rebanho

 [PHZ2]Nutricional

 [PHZ3]causadoras

 [PHZ4]Diminuir consideravelmente a produtividade da lactação

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