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Dourados tem bons nomes para retornar à Câmara dos Deputados

por Marcos Santos
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Não será por falta de opção que o eleitor douradense deixará de votar em candidatos para resgatar a presença de Dourados e de toda região na Câmara dos Deputados. Num rápido exercício de memória, o jornalista João Carlos Torraca Brandão, o Macarrão, lembrou ontem que não basta Dourados ter representatividade na bancada federal, mas renovar essa representação elegendo novos nomes. No começo da década de 1990, por exemplo, Dourados e região foram representados em Brasília pelos deputados José Elias Moreira, George Takimoto e Waldir Guerra. A renovação veio após a metade da década quando o suplente Marçal Filho (PMDB) assumiu a cadeira deixada pelo deputado federal André Puccinelli (PMDB), eleito prefeito de Campo Grande em 1996. Em 1998, quando Zeca do PT foi eleito governador numa disputa de segundo turno com Ricardo Bacha, a bancada federal passou a contar com dois representantes de Dourados: Marçal Filho (PSDB), que recebeu 50.769            votos e João Grandão (PT), que recebeu apenas 19.169 votos e foi eleito graças ao fenômeno Ben-Hur Ferreira (PT), o mais votado naquele ano com 79.655 votos. Vale destacar que João Grandão, que havia sido eleito vereador dois anos antes, queria mesmo era ser candidato a deputado estadual, mas teve que ir para o sacrifício em razão das candidaturas de Laerte Tetila (PT) e Geraldo Resende (PPS), quando acabou eleito. Naquele ano, a bancada federal ainda recebeu os deputados Waldemir Moka (PMDB), Marisa Serrano (PSDB), Flávio Derzi (PPB), Pedro Pedrossian Filho (PFL) e Nelson Trad (PTB). Em 2002 a representatividade de Dourados na bancada federal foi garantida com as eleições de Murilo Zauith (PFL), que recebeu 68.356 votos, e João Grandão (PT), que recebeu 53.901 votos e garantiu o segundo mandato consecutivo em Brasília e               Geraldo Resende (PPS), que recebeu 39.421 votos. Naquele ano, a bancada federal foi formada ainda por Vander Loubet (PT), primeiro candidato a superar a marca de 100 mil votos, obtendo 101.815 votos, Waldemir Moka (PMDB), Dr. Antonio Cruz (PMDB), Nelson Trad (PTB) e Antônio Carlos Biffi (PT). Em 2002 Dourados poderia ter eleito metade da bancada federal se o deputado Marçal Filho não tivesse sido escolhido pelo partido para ser candidato a vice-governador na chapa com Marisa Serrado, que por muito pouco não tirou o segundo mandato de Zeca do PT. Veja que depois de muito tempo, Dourados voltou a contar com 3 deputados federais, fator que garantiu centenas de milhões de reais em investimentos para toda região. Em 2006, apenas um deputado foi eleito para representar Dourados na bancada federal: Geraldo Resende (PPS), que recebeu 67.710 votos. Naquele ano, Vander Loubet voltou a ser o recordista com 118.529 votos e Waldemir Moka entrou para o grupo dos candidatos com mais de 100 mil votos, atingindo a marca de 100.655 votos. Os demais integrantes da bancada federal foram Dagoberto Rabo de Cavalo Nogueira (PDT), Waldir Neves (PSDB), Nelson Trad (PTB), Dr. Antonio Cruz (PP) e Antônio Carlos Biffi (PT). Pouco tempo depois, o serelepe Waldir Neves trocou a Câmara dos Deputados por uma cadeira no paraíso chamado Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o suplente Marçal Filho foi convocado para a cadeira de titular.

Rivalidade Federal

Nas eleições de 2010, Dourados continuou com dois representantes na bancada federal: Marçal Filho (PMDB) e Geraldo Resende (PMDB), que travavam uma intensa e saudável disputa para ver quem garantiria mais recursos orçamentários e extraorçamentários para Dourados e região. Foi o período que o município mais recebeu recursos federais, mesmo porque o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da presidente Dilma Rousseff estava no seu auge e todo bom projeto era aprovado de forma célere. A disputa política entre Marçal e Geraldo transformou Dourados e toda região num gigantesco canteiro de obras.

Rivalidade Interrompida

A rivalidade saudável entre Marçal Filho e Geraldo Resende foi interrompida em 2014, quando apenas Geraldo conseguiu se eleger e ficou como representante solitário de Dourados e toda região na Câmara dos Deputados. Naquele ano, todos os demais deputados federais por Mato Grosso do Sul saíram de Campo Grande: Zeca do PT, o mais votado com 160.556 votos; Carlos Marun (PMDB), Tereza Cristina (PSB), Vander Loubet (PT), Luiz Henrique Mandetta (DEM), Marcio Monteiro (PSDB) e Dagoberto Rabo de Cavalo Nogueira (PDT). Vai vendo!

Bancada Dizimada

Até que chegou 2018 e a representatividade de Dourados e região na bancada federal foi reduzida a zero. O que já estava ruim ficou ainda pior a partir do momento em que as eminências pardas da política douradense trabalharam para impedir a eleição de Geraldo Resende e com isso a bancada federal de Mato Grosso do Sul ficou formada 100% com deputados de Campo Grande: Rose Modesto (PSDB), Fábio Trad (PSD), Beto Pereira (PSDB), Tereza Cristina Corrêa da Costa (DEM), Tio Trutis (PSL), Vander Loubet (PT), Dr. Luiz Ovando (PSL) e Dagoberto Rabo de Cavalo Nogueira (PDT). Resta agora aos eleitores de Dourados e região, colégio eleitoral formado por mais de meio milhão votos, decidirem se querem continuar a reboque de Campo Grande ou se vão resgatar uma bancada federal forte e regionalizada!

Nomes na Câmara

É fato que a legislação proíbe qualquer pessoa de se anunciar como candidato antes das convenções partidárias definirem os nomes. Mas também é fato que Dourados tem hoje uma safra com bons pré-candidatos a deputado federal, a começar pelo próprio Geraldo Resende (PSDB) que deixou o comando da Secretaria de Estado de Saúde para tentar voltar à Câmara Federal. Na mesma esteira aparece o advogado Walter Carneiro Júnior (PP), que deixou a presidência da Sanesul para ser o candidato ungido pela ex-ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e pré-candidata ao Senado Federal, Tereza Cristina (PP). Outro nome que se destaca no cenário estadual, sobretudo por ser o ungido da pré-candidata ao governo do Estado, Rose Modesto (União Brasil) é o médico Dr. Guto (Podemos), vice-prefeito de Dourados e que já acompanha Rose por todos os cantos de Mato Grosso do Sul.

Nomes Douradenses

Quem também surge como uma opção para a Câmara Federal é o farmacêutico Racib Panage Harbi (PRTB), que ficou em terceiro lugar na disputa pela Prefeitura de Dourados em 2020 e está todo animado com a candidatura do partido ao governo do Estado num projeto encabeçado pelo deputado estadual Capitão Contar (PRTB). Neste cenário, Racib pode ser candidato a deputado federal, pode ser o nome de vice-governador na chapa ou até mesmo para o Senado Federal. Sonhando com uma das 513 cadeiras da Câmara dos Deputados surge também o servidor federal Henrique Sartori de Almeida Prado (Republicanos), que até dias atrás ocupava a função de secretário de Governo na administração do prefeito Alan Guedes (PP).

Comandante Renato Filiado ao MDB de André Puccinelli, sob as bênçãos do vice-governador Murilo Zauith (União Brasil), o professor universitário, contabilista, auditor e piloto Renato Domingos Venturini, o Comandante Renato, também é nome certo para disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados. Com trânsito livre entre a alta patente da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada e o 28º Batalhão Logístico do Exército (28º BLog) de Dourados, o Comandante Renato tem recebido apoios expressivos para debutar na carreira política, herdando o espólio de Murilo Zauith. Vai

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