Encontro está sendo articulado pelo advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Fábio Wajngarten, e pelo ex-presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado Sóstenes Cavalcante.
Lideranças evangélicas e judaicas organizam um jantar em São Paulo para repudiar as declarações do presidente Lula (PT) sobre Israel.
O encontro está sendo articulado pelo advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Fabio Wajngarten, e pelo ex-presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado Sóstenes Cavalcante.
“Vou reunir na minha casa as maiores lideranças evangélicas e deputados da frente parlamentar, como fiz em 2014, quando o mesmo governo do PT negou a carta de aceite do embaixador de Israel no Brasil”, disse Wajngarten à CNN, uma das lideranças da comunidade judaica de São Paulo.
De acordo com ele, “o objetivo do jantar é proteger o estado de Israel das diversas falas absurdas do presidente Lula que tenta colocar o povo brasileiro contra Israel”.
O deputado Sóstenes Cavalcante, que também é próximo a Bolsonaro, afirmou à CNN que serão convidados o pastor Silas Malafaia, Rodovalho, Rene Terra Nova e algum representante do bispo Edir Macedo.
“As declarações de Lula são antissemitas. O que ele disse ontem é uma baixaria. É uma declaração antissemita. Ou todos os judeus se unem pra se protegerem, ou já, já veremos judeus sendo atacados e até mortos aqui no Brasil; parlamentares da esquerda já querem expulsar o embaixador; daqui a pouco veremos coisas piores”, disse Sóstenes à CNN.
O encontro também tem como pano de fundo o incômodo com as posições oficiais da Confederação Israelita do Brasil. Ontem, ela divulgou uma nota considerando a fala de Lula “perigosa e equivocada”.
Sóstenes disse à CNN que a nota não corresponde à crítica de Lula a Israel. “A nota da Conib é desproporcional ao ataque de Lula. A nota da Conib parece que foram os judeus que atacaram o Lula, e a realidade foi o Lula quem atacou covardemente os judeus”, disse.
Procurada, a Conib disse que reitera a nota divulgada na segunda-feira (13). A Secretaria de Comunicação Social da Presidência não se manifestou.
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