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Ayache brinca de política e Cassems penaliza pacientes com câncer

por Marcos Santos
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Os pacientes com câncer que buscam tratamento na Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems) em Dourados estão sofrendo com a falta de estrutura da unidade. Pessoas debilitadas pela doença ou em sofrimento com os efeitos colaterais do tratamento, sobretudo a quimioterapia, estão sendo obrigadas a se espremer em um ambiente totalmente insalubre, com pouco espaço e com ventilação mínima. Enquanto isso, o eterno presidente da Cassems, Ricardo Ayache, brinca de fazer política levando seu Partido Socialista Brasileiro (PSB) para lá e pra cá, como se mais importante que garantir atendimento digno aos pacientes do plano de saúde fossem as vaidades do médico que parece ter esquecido o Juramento de Hipócrates, feito em 1993, durante formatura na turma de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Diante da superlotação, a grande maioria desses pacientes, que são das mais diferentes faixas etárias, não encontram nem uma cadeira para descansar enquanto aguardam horas pelo atendimento e muitos ficam escorados nas paredes ou sentados ao solo do lado de fora do prédio. A realidade é muito diferente da prometida pelo Centro de Oncologia da Cassems quanto assumiu os serviços de tratamento de câncer através do Sistema Único de Saúde (SUS), em junho de 2017, depois de uma longa disputa com o Centro de Tratamento de Câncer de Dourados (CTCD) por um contrato milionário com a Prefeitura de Dourados. O cenário é penoso, com pacientes perdendo as esperanças em vencer a doença diante da mais completa falta de estrutura da Cassems para atender não apenas os servidores públicos, mas, também, pacientes de média e alta complexidade de mais de 30 municípios da região da Grande Dourados. A Malagueta esteve no Centro de Oncologia da Cassems ontem e constatou que a unidade pode ser qualquer coisa, menos um hospital para tratar pacientes com câncer. A contratação firmada com o município em 2017 foi renovada por mais 3 anos em março de 2020 por meio do extrato do 1° termo aditivo ao Contrato nº 280/2017/DL/PMD, com acréscimo de R$ 17.749.577,30 e termina no dia 5 de setembro de 2022. A dúvida agora é saber que o prefeito Alan Guedes (PP) vai renovar novamente o contrato no mês que vem mesmo diante dos péssimos serviços que o time do político Ricardo Ayache está prestando aos pacientes de Dourados e região. Em outra frente, tanto o Ministério Público Estadual (MPE), Conselho Municipal de Saúde, Câmara Municipal de Dourados, Tribunal de Contas da União (TCU), Controladoria-Geral da União (CGU) e Departamento de Auditoria do Sistema Único de Saúde (Denasus) deveriam investigar de perto o que está acontecendo com o Centro de Oncologia da Cassems em Dourados. Esse pessoal não pode brincar de fazer política enquanto seres humanos são tratados com tamanho despeito, falta de humanidade e de empatia como ocorre hoje em Dourados. Os pacientes com câncer pedem socorro e as autoridades não podem fazer ouvidos moucos!

Cantando na Capital

Diz a lenda que ex-vereador de Dourados teria aceitado abraçar a campanha de Marquinhos Trad (PSD) para o governo do Estado depois de receber a promessa que teria um Diretório Municipal para chamar de seu. Com isso, a vereadora licenciada e atual secretária municipal de Assistência Social, Daniela Hall (PSD) já teria sido informada que terá que entregar as chaves do partido. Detalhe pequeno: o ex-vereador era do círculo de amizade íntima de Daniela Hall e, mesmo assim, negociou na surdina o comando do partido em Dourados. O rapaz pode até não cantar nada, mas de rasteira ele entende! Vai vendo!

Negociata do Contar

O tal capitão Contar tem se revelado cada vez mais parecido com o ídolo dele, o outro capitão que fala uma coisa e faz outra, depois disse que não fez e volta a fazer. Há pelo menos 15 dias, o Robocop do Pantanal tem ensaiado a desistência da candidatura ao governo do Estado pelo nanico Partido Republicano Trabalhista Brasileiro (PRTB), mas como bom político que é não quer sair de mãos abanando ou de bolso vazio. Diz a lenda que os termos de uma desistência já teriam até sido definidos, mas o Robocop esqueceu de combinar com a patroa, que passou a fazer exigências nada republicanas para permitir que o maridão abandone a aventura de querer ser governador para tentar mais um mandato na Assembleia Legislativa. Vai vendo!

Contagem Regressiva

O último capítulo da novela sobre quem fica com quem termina nesta sexta-feira, dia 5 de agosto. Como a deputada federal Rose Modesto (União Brasil) cansou de esperar o sim do vice-governador Murilo Zauith (União Brasil) para ser vice dela, o jeito foi anunciar o produtor rural Alberto Schlatter (Podemos) para a vaga. A expectativa de Rose Modesto é que o vice, um dos homens mais ricos de Mato Grosso do Sul, faça um contraponto com Eduardo Riedel (PSDB), reconhecimento como o único candidato à sucessão de Reinaldo Azambuja com vínculo umbilical com o agronegócio.

Compasso de Espera

Enquanto Rose Modesto ignorou a importância de Dourados e região na chapa majoritária, que será composta exclusivamente por nomes de Campo Grande e do norte do Estado, os ainda pré-candidatos Eduardo Riedel e André Puccinelli (MDB) ainda tentam as últimas cartadas para encontrar seus respectivos vices no segundo maior colégio eleitoral de Mato Grosso do Sul. Sexta-feira o mistério chegará ao fim durante as convenções que os partidos realizam em Campo Grande para homologar as candidaturas ao governo do Estado. Ex-governador por dois mandatos e tendo Murilo Zauith como vice-governador em um deles, André Puccinelli conhece e respeita o potencial da região que reúne quase 800 mil pessoas, o que daria pouco mais de 600 mil votos.

Marquinhos Maluquinho

O ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD), que está mais para Marquinhos Maluquinho diante das artes que fez nos verões passados e que chegou a dar inveja no personagem de Ziraldo, também não quis nem saber de procurar candidato a vice-governador em Dourados. Para tentar reduzir a fama de abusador de mulheres, o mágico foi buscar como vice a médica Viviane Orro, que tem domicílio duplo (Aquidauana e Campo Grande). É fato que em termos de votos a Dra. Viviane nada somará à campanha do David Copperfield do Pantanal, mas se servir pelo menos para estancar a sangria despois dos escândalos sexuais do candidato já terá cumprido seu papel.

Amigão da Fronteira

Pelo jeito Marquinhos Trad e todo clã da família palavra zero vão concentrar a campanha em Campo Grande, parte de Dourados e nas demais regiões de Mato Grosso do Sul. Nas casas de apostas ganha uma fortuna quem apostar que o mágico terá coragem de fazer campanha nos 13 municípios de fronteira depois de ter batido às portas do Ministério Público Estadual (MPE) para tentar impedir que a Secretaria de Estado de Saúde enviasse 80% das 207.050 doses da vacina Janssen aos municípios fronteiriços. É pouco provável que os eleitores de Mundo Novo, Japorã, Sete Quedas, Paranhos, Coronel Sapucaia, Aral Moreira, Ponta Porã, Antônio João, Bela Vista, Caracol, Porto Murtinho, Corumbá e Ladário votem naquele que tentou prejudica-los durante a pandemia. Espia só!

Campanha Ameaçada

Se continuar na disputa após os números que as próximas pesquisas devem mostrar, o mágico terá dificuldades na campanha. É muito provável que parte dos eleitores das 13 cidades de fronteira dê nas urnas o troco ao David Copperfield do Pantanal, mas também é provável que o eleitorado feminino não compre essa jogada de colocar uma mulher de vice para afastar a fama de assediador. Ademais, cabe lembrar que entre as vítimas do ex-prefeito não existe nenhuma médica, pelo contrário, são todas mulheres hipossuficientes que precisavam trabalhar e acabaram seduzidas, segundo às denúncias, pelas mágicas que o então prefeito fazia, inclusive no interior do gabinete. Espia só!

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