Gorou
Soraya Thronicke (União Brasil-MS) rebateu as argumentações do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para barrar a abertura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do 8 de janeiro, requerida por ela na Casa. “A argumentação trazida por ele não se aplica ao caso concreto, uma vez que se refere à hipótese de CPIs em funcionamento”, disse a senadora sul-mato-grossense. “Pacheco mencionou o artigo 332, mas não mencionou em seu texto que o inciso dois do artigo diz claramente que não serão arquivadas proposições de senadores que estejam no curso do mandato ou que tenham sido reeleitos.”
Ponte aérea
De olho na prefeitura de Campo Grande, ano que vem, o deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS) tem andado mais do que notícia ruim em busca de apoio. Entre um voo e outro da Capital sul-mato-grossense para Brasília e vice-versa, o tucano articula-se na tentativa de viabilizar sua candidatura à sucessão da prefeita Adriane Lopes (Patri). O mais recente bate-papo em seu gabinete foi com a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil), igualmente interessada no cargo. Na verdade, o reencontro serviu para por fim às rusgas com a ‘rival’ que deixou o ninho tucano devido a desentendimento com o correligionário.
O gato comeu
O deputado estadual Roberto Hashioka (União Brasil) quer explicação da CCR MSVia sobre o valor arrecadado, em torno de R$ 2 bilhões, em sete anos de contrato na obra de duplicação da rodovia BR-163, que corta Mato Grosso do Sul. “Fazendo uma conta básica, uma rodovia normal custa na faixa de R$ 2 milhões o quilômetro. Para duplicar colocamos em média aí R$ 4 milhões. Daria então em torno de R$ 600 milhões para duplicar tudo. Foi arrecadado bem mais e não foi feita a duplicação”, apertou o deputado em discurso na Assembleia Legislativa.
Marcha
Os prefeitos se preparam para participar da XXIV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios que ocorrerá entre os dias 27 e 30 deste mês. Liderados pelo presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Valdir Júnior (PSDB), os gestores vão em busca de diálogo com o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto. Na pauta, importantes temas voltados aos interesses municipalistas, principalmente reivindicar verbas extras para investir em prioridades em vários setores da administração pública.
Sem base
Anunciado pelo Planalto, o reajuste da merenda escolar é outro ponto que os prefeitos vão debater durante o movimento nacional de três dias. Na avaliação da CNM (Confederação Nacional de Municípios), o reajuste é importante, mas não recompõe as perdas inflacionárias, sendo irrisório para a etapa da creche. Já em relação ao piso do magistério, que alcançou crescimento de 53,15% nos últimos anos, o argumento da entidade é que não existe base legal para o reajuste por conta que critérios utilizados remetem a antiga legislação do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), que foi revogada com a aprovação da nova.
Com Informações: Willams Araújo / Conjuntura Online