Desmantelo
Tereza Cristina (PP-MS) está extremamente descontente com os rumos que o governo comunista, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está dando à agricultura brasileira. Em recente reunião- almoço da FPA (Frente Parlamentar do Agronegócio), a senadora demonstrou uma preocupação quanto as mudanças previstas no Mapa (Ministério da Agricultura). Segundo ela, desmembrar a pasta dessa forma pode enfraquecer alguns órgãos e a bancada federal, claro incluindo oito deputados federais e três senadores sul-mato-grossenses, deve participar de todo assunto que possa impactar no setor produtivo.
Assim não dá
A manifestação de Tereza Cristina deve-se ao fato de o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ter dito em recente entrevista ao Canal Rural que o governo federal está trabalhando para transformar a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) em uma agência de inteligência do agronegócio.A ideia é que a Conab mantenha-se como empresa pública, mas “acima” da Agricultura e da Pecuária e da pasta do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar. “As ações da Conab são muito maiores na pasta da Agricultura do que no Desenvolvimento Agrário, portanto, precisa voltar. O Incra também precisa de políticas públicas que atendam ao pequeno produtor e isso também se encontra no Mapa”, reagiu a senadora.
Carga máxima

Reinaldo Azambuja (PSDB) continua vivo nas redes sociais, por onde passa diariamente para desejar bom dia as seus seguidores e também dar alguns pitacos. “A partir de quarta-feira (1º), começa a temporada de pesca em MS. Mas fique atento às regras vigentes no Estado, como as cotas de pescado e o pesque e solte, além da necessidade de se emitir a Carteira de Pescador Amador, licença ambiental para quem pratica a pesca amadora. Desde 2020, só é permitido ao pescador levar um exemplar de peixes de espécie nativa (por exemplo: pacu, pintado, cachara, jaú, dentre outros), além de cinco exemplares de piranhas, dentro das medidas mínima e máxima. Importante pescar e soltar para preservar, como fizemos com esse jaú criado!”, aconselha o ex-governador, ao expor um exemplar de jaú que pescou e soltou dia desses.
Gardenal
Sem saber o que fazer até agora, principalmente na área econômica, Lula e o núcleo xiita do PT decidiram investir em críticas a Bolsonaro para amenizar desgastes com o aumento dos combustíveis, entre outras lambanças do governo comunista que, aliás, está na iminência de perder um de seus ministros por atos ilícitos. Afirmou que o resultado do PIB divulgado esta semana mostra que a economia brasileira não cresceu “nada” no ano passado. Só que, além da questão do Produto Interno Bruto, que cresceu 2,9%, à época, as manchetes dos jornais dizem ao contrário: “Arrecadação federal em 2022 foi a maior desde 1995” (R$ 2,218 trilhões), mesmo o então presidente tendo reduzido impostos de 4 mil produtos.
Queimadura exposta
Com pouco mais de 50 dias de governo, integrantes do Palácio do Planalto já avaliam que o período de “lua de mel” do governo Lula acabou e os embates dentro do Executivo já atrasam as entregas das promessas de campanha. O caso mais recente expôs o racha dentro do próprio PT, especificamente entre a ala política e a equipe econômica, comandada por Fernando Haddad na questão dos impostos sobre os combustíveis. A “fritura” do ministro da Fazenda começou ainda na última semana, depois que a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), encampou um movimento contra a volta dos tributos federais no álcool e na gasolina.