O deputado estadual Marçal Filho seria o segundo mais votado na disputa por uma das cadeiras na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul se as eleições fossem hoje. O primeiro seria o presidente da Assembleia, deputado Paulo Corrêa. É o que revela a pesquisa Ranking divulgada ontem e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com os números MS-09961/2022 e BR-01171/2022. O instituto entrevistou três mil eleitores acima de 16 anos em 30 municípios do Estado entre os dias 02 e 06 de maio de 2022 e a pesquisa tem margem de erro de 1,8 pontos percentuais para mais ou para menos. Quanto perguntado em quem você votaria para deputado estadual se as eleições fossem hoje, 2% dos entrevistados responderam de forma espontânea que votariam em Paulo Corrêa, enquanto 1,70% disseram que votariam em Marçal Filho. O deputado estadual Marcio Fernandes aparece com 1,50% das intenções de voto, enquanto o deputado Lucas de Lima surge com 1,40% e o deputado Neno Razuk aparece com 1,30%, seguido pelo deputado João Henrique com 1,20%, José Carlos Barbosinha com 1,10%, Gerson Claro com 1,00% e fechando o bloco dos mais citados aparece o deputado Paulo Duarte com 0,90%. Segundo o Instituto Ranking no segundo grupo aparece o deputado Lídio Lopes citado por 0,80% dos entrevistados, o ex-prefeito de Bataguassu Pedro Caravina apontado por 0,70%, o deputado Professor Rinaldo lembrado por 0,60%, os deputados Londres Machado e Coronel David citados por 0,50% dos entrevistados, bem como Roberto Hashioka, Fábio Bezerra e Pastor Mauro Ortiz com os mesmos 0,50%. Detalhe pequeno: 74,29% dos eleitores entrevistados pelo Instituto Ranking não sabem, não responderam, votam em branco ou nulo e estão indecisos. Na disputa para deputado federal o quadro apurado pela pesquisa foi o seguinte: o governador Reinaldo Azambuja do PSDB citado por 2% dos entrevistados, mesmo não sendo candidato; a deputada federal Rose Modesto (União Brasil) lembrada por 1,80% dos eleitores, mas que também não é candidata a um novo mandato; e o deputado Beto Pereira (PSDB), citado por 1,60% dos entrevistados. Na sequência aparecem Geraldo Resende (PSDB) lembrado por 1,40% dos eleitores; Tereza Cristina (PP) citada por 1,30%, mas que também não é candidata; Vander Loubet (PT) lembrado por 1,20% dos entrevistados; Professor Juari (PSDB) citado por 1,10% e Carlos Marun (MDB) lembrado por 1,00% dos eleitores. Também aparecem Fábio Trad com 0,90% das intenções de voto seguido por Flávio Cabo Almi com 0,80%, Walter Carneiro Junior com 0,70%, Waldemir Moka, Dione Hashioka e Murilo Zauith todos citados por 0,60% dos entrevistados. O vice-prefeito de Dourados, Dr. Guto foi citado por 0,30% dos eleitores ouvidos pelo Ranking. Outro detalhe pequeno: 73,25% dos entrevistados responderam que votam em branco, anulam o voto ou estão indecisos.
Daniela na Prefeitura
A vereadora Daniela Hall decidiu seguir os passos do marido, o ex-vereador Marcelo Hall, o Marcelão, e vai assumir uma Secretária Municipal na Prefeitura de Dourados. Diferente do marido que comandou os Serviços Urbanos, Daniela vai assumir a Secretaria de Assistência Social, um dos setores nevrálgicos da gestão Alan Guedes e que está precisando urgentemente de alguém com traquejo para fazer os programas sociais municipal, estadual e federal chegarem à ponta menos favorecida da sociedade douradense. Coube ao próprio Alan Guedes reunir a bancada de sustentação na Câmara ontem para anunciar que sua ex-líder iria para o primeiro escalão do governo. Agora vai!!!
Nomeação Refratária
A nomeação da vereadora Daniela Hall, caso se confirme dessa vez, será refratária, com atraso de quase 5 meses. O ano de 2021 ainda não havia chegado ao fim quando o prefeito Alan Guedes teria decidido que a Secretaria Municipal de Assistência Social precisaria mudar de comando para cumprir sua função. Lá atrás, o prefeito chamou a vereadora no gabinete e fez o convite que foi aceito depois de uma conversa não apenas com a família e aliados, mas, também com os vereadores da situação. Daniela Hall deu o sim ao prefeito e ficou em banho maria já que a tal nomeação nunca aconteceu. Pelo jeito dessa vez deve acontecer.
Marquinhos Capenga
Caso a vereadora Daniela Hall assuma mesmo a cadeira de secretária municipal, o ex-prefeito Facebook Marquinhos Trad perderá a única liderança com mandato que poderia assumir a coordenação da campanha dele em Dourados na disputa pelo governo do Estado. Sem Daniela, o PSD terá que se contentar em indicar buchas de canhão para carregar nas costas o pesado nome de Marquinhos Trad, um pré-candidato que tem esse encontrado portas fechadas por onde tem passado nessa pré-campanha e que já começa a estudar a possibilidade de tentar voltar à Assembleia Legislativa em 2023. Caso isso ocorra, a Casa terá de volta um especialista em criar CPIs para usar como holofotes, com pouco resultado prático e muita doação para as futuras campanhas eleitorais do clã Trad. Espia só!!!
Caravana da Negação
O ex-governador André Puccinelli, que anda liderando todas as pesquisas de intenção de voto para o governo do Estado, tem saído em caravana pelo interior de Mato Grosso do Sul e até agora só recebeu resposta negativa dos prefeitos que procurou. Todos fazem festa para receber o italiano em seus respectivos gabinetes, mas o argumento dos chefes de Executivos Municipais tem sido sempre o mesmo, quase um mantra: “meu compromisso no primeiro turno é com o Eduardo Riedel (PSDB)”. Os prefeitos têm deixado claro, no entanto, que caso o candidato ao governador Reinaldo Azambuja não chegue ao segundo turno, o apoio será para André Puccinelli. Vai vendo!
Vereador Paraquedista
Num momento em que se discute a necessidade de Dourados resgatar sua representatividade política, fortalecendo a bancada na Assembleia Legislativa e resgatando a presença na bancada federal, o vereador Cemar Arnal (Solidariedade) decide dar um tiro no pé e inicia a pré-campanha do paraquedista Júnior Mochi (MDB) no município. Os vereadores precisam parar com essa mania de vender apoio para candidatos de fora e procurar somar com os candidatos de Dourados ou, quando muito, das cidades vizinhas. O que Cemar Arnal vai garantir para Dourados fazendo campanha para um cara de Campo Grande que logo após a eleição vai sumir do município?
Apoio Remunerado
Enquanto aqueles que têm mandato e as tais lideranças municipais optarem pela prostituição política-eleitoral, arrumando eleitor para quem paga mais, Dourados seguirá sofrendo com a falta de representatividade na bancada federal e com uma bancada reduzida na Assembleia Legislativa. Hoje o município tem como representantes entre os 24 deputados estaduais apenas os deputados Marçal Filho, Zé Teixeira, José Carlos Barbosinha, Neno Razuk e Renato Câmara, que nem de Dourados é, mas tem se esforçado para ser. Vai vendo!!!