Home Agronegócio Uma nova variedade de amora-preta promete altos lucros e sabor superior

Uma nova variedade de amora-preta promete altos lucros e sabor superior

by Alexandro Zinho
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A BRS Terena combina produtividade elevada, dulçor e excelente durabilidade após a colheita.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) lançou a BRS Terena, uma nova variedade de amora-preta voltada para o consumo in natura. Com atributos como alta produtividade, sabor adocicado, baixa acidez e ótima conservação pós-colheita, essa inovação oferece benefícios significativos tanto para os agricultores quanto para os consumidores.

A produção média esperada da BRS Terena é de 1,2 kg por planta, podendo alcançar até 1,8 kg em condições ideais. O lucro líquido por hectare está estimado em R$ 30 mil, segundo informações da Embrapa. Um dos pontos fortes dessa cultivar é a menor quantidade de espinhos em comparação com a variedade Tupy, o que facilita o manejo e a colheita.

O equilíbrio entre doçura e acidez é um dos principais atrativos da BRS Terena, que apresenta um teor de sólidos solúveis (Brix) de 10,3º, superando os 8,9º da Tupy e os 9,5º da BRS Cainguá. Adicionalmente, testes laboratoriais demonstraram que a fruta consegue manter sua cor, textura e sabor por até 10 dias em condições refrigeradas, superando outras variedades disponíveis no mercado.

Indicada para cultivo nas regiões Sul, Sudeste e em partes do Nordeste do Brasil, a BRS Terena apresentou alto desempenho em experimentos conduzidos na região dos Campos de Cima da Serra (RS), sob a supervisão da pesquisadora Andrea de Rossi, da Embrapa Uva e Vinho. Em condições ideais, a produção chegou a superar a da Tupy.

A nova cultivar será lançada oficialmente no Dia de Campo da Estação Experimental de Fruticultura de Clima Temperado, em Vacaria (RS), no dia 27 de novembro. Após o evento, as mudas estarão disponíveis para compra em viveiros licenciados, como o Frutplan Mudas, em Pelotas (RS), e o Guatambu Viveiro de Mudas, em Ipuiúna (MG).

O nome BRS Terena homenageia os povos indígenas brasileiros, refletindo a tradição do programa de melhoramento genético da Embrapa. A cultivar é fruto da parceria entre os centros de pesquisa Embrapa Clima Temperado e Embrapa Uva e Vinho, ambos situados no Rio Grande do Sul.

Fonte: Portal do Agronegócio

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