A aeronave partiu de Santiago rumo a Brasília e realizou uma breve parada de dez minutos em São Paulo.
Segundo informações da Folha de S.Paulo, o Palácio do Planalto não forneceu explicações sobre essa escala, já que não foi para reabastecimento. O veículo de comunicação destaca que paradas operacionais costumam durar até uma hora, o que contrasta com os apenas dez minutos registrados nesse caso.
Fontes próximas ao governo levantaram questões sobre a possibilidade de que essa parada tenha sido feita para oferecer uma carona. Na ocasião da viagem, a primeira-dama, Janja da Silva, encontrava-se em São Paulo.
Ao optar pelo sigilo da lista de passageiros, o governo dificulta o acesso da população brasileira à informação sobre um possível uso indevido do voo presidencial para transporte adicional.
A Folha solicitou essa lista através da Lei de Acesso à Informação, mas o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) recusou a divulgação, alegando que a solicitação se classifica no primeiro nível de sigilo da legislação, considerado reservado, o que implica que a resposta só será disponibilizada ao final do mandato.