Foram detidos dois suspeitos que supostamente fizeram ameaças.
O juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes divulgou um comunicado nesta sexta-feira (31) relacionado à prisão de dois suspeitos que teriam feito ameaças à sua família.
Segundo o comunicado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) declarou que esses indivíduos atribuíram a Moraes “antipatriotismo” e o vincularam ao “comunismo”, além de proferirem ameaças interpretadas pela PGR como uma tentativa intimidatória para impedir que o ministro continue liderando as ações relacionadas ao dia 8 de janeiro.
– A gravidade das ameaças veiculadas, sua natureza violenta e os indícios de que há monitoramento da rotina das vítimas evidenciam, ainda, o perigo concreto de que a permanência dos investigados em liberdade põe em risco a garantia da ordem pública – disse Moraes no documento.
Ele ainda destacou que “a medida é, assim, proporcional, ante o risco concreto à integridade física e emocional das vítimas”.
O CASO
Duas pessoas, entre elas um fuzileiro naval, foram presas pela Polícia Federal (PF), na manhã desta sexta-feira (31), sob a acusação de terem ameaçado a família do ministro Alexandre de Moraes. Os mandados foram cumpridos no Rio de Janeiro e em São Paulo, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Os dois detidos seriam irmãos.
As investigações contra os dois homens começaram em abril e aconteceram em razão de emails anônimos que chegaram ao STF. Nas mensagens, os autores teriam dito que sabiam o itinerário usado pela filha de Moraes. Os crimes apontados aos detidos são de perseguição (stalking) e ameaça.