De acordo com informações divulgadas pela CNN, os indivíduos demitidos tinham acesso ao monitor que exibia as imagens em tempo real, mas não foi confirmado se eles foram realmente os responsáveis por divulgar os vídeos.
Um dos funcionários era encarregado da manutenção e o outro atuava como secretário do embaixador húngaro no Brasil, Miklós Halmai. O ex-presidente Bolsonaro esteve hospedado na embaixada entre os dias 12 e 14 de fevereiro deste ano, conforme publicado pelo jornal The New York Times em 25 de março.
Anteriormente, em 8 de fevereiro, Bolsonaro teve seu passaporte apreendido por determinação durante a Operação Tempus Veritatis, conduzida por Moraes para investigar uma suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022.
Pelas regras internacionais, a área da embaixada é inviolável pelas autoridades brasileiras. Dessa forma, Bolsonaro estaria imune ao eventual cumprimento de um mandado de prisão.
Segundo os advogados de Bolsonaro, a estadia na embaixada teve o intuito de dialogar com autoridades húngaras a convite delas mesmas. A defesa negou que ele estivesse com medo de ser preso ou buscando asilo político.