Grupo também se reuniu com parlamentares republicanos.
Senadores e deputados federais da oposição estão nos Estados Unidos para denunciar o cerceamento de liberdades no Brasil para órgãos internacionais. A comitiva esteve, nesta quinta-feira (16), na Organização dos Estados Americanos (OEA) para denunciar as prisões e os julgamentos do 8 de janeiro, a prisão de Daniel Silveira e a perseguição a jornalistas como Paulo Figueiredo, que teve seu passaporte cancelado a mando do ministro Alexandre de Moraes (STF).
Fazem parte da comitiva os senadores Magno Malta (PL-ES), Jorge Seif (PL-SC) e Eduardo Girão (Novo-CE), além dos deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Júlia Zanatta (PL-SC), Gustavo Gayer (PL-GO), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Delegado Ramagem (PL-DF) e Altineu Côrtes (PL-RJ).
– Acabamos de sair de uma reunião com os membros da OEA onde fizemos os relatos do que tem acontecido no nosso Brasil, como o ataque constante às nossas liberdades, como liberdade de expressão e o desrespeito ao sistema persecutório e sistema acusatório com os membros do 8 de janeiro – declarou Gayer.
– Pedimos uma posição [para a OEA] já que, infelizmente, nossos superiores tribunais não têm tomado as decisões corretas. Espero que isso aqui [a reunião] gere frutos – falou Nikolas.
O senador Magno Malta, por sua vez, esclareceu que os órgãos internacionais servem exatamente para julgar excessos em países e que eles, enquanto oposição, irão bater em todas as portas para denunciar as decisões que não considerarem corretas.
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VISITA A DEPUTADOS REPUBLICANOS
A viagem também serviu para que o grupo de parlamentares visitassem os deputados republicanos George Santos, Marjorie Taylor Greene e Christopher Smith.
– Foram encontros muito positivos, a gente leva a nossa percepção do Brasil, na verdade, a realidade do que está acontecendo e temos a oportunidade de falar principalmente sobre o cerceamento das liberdades. São processos onde estão encarcerando pessoas de maneira injusta, que não cometeram crimes parlamentares que são presos por dar opinião, jornalistas exilados – disse Eduardo Bolsonaro.
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